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seg, 23, dezembro ,2024
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Brasil mobiliza 26 bombeiros de três estados para apoiar combate a incêndios na Bolívia

Militares de Mato Grosso do Sul já participam de missão internacional iniciada no início deste mês

A Bolívia enfrenta uma grave onda de incêndios extremos em várias regiões do país. Desde o início de 2024, foram registrados 30.316 focos de queimadas, de acordo com dados do programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em resposta à crise, uma missão internacional brasileira, presente em território boliviano desde o início do mês, será reforçada a partir de hoje (27) com o envio de mais 26 bombeiros militares.

Os novos integrantes, provenientes dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Pará, atuarão na região florestal boliviana que é uma extensão natural da Amazônia e do Pantanal brasileiros. A operação de combate aos incêndios deve se estender até o dia 9 de outubro, conforme publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União.

No último dia 5 de setembro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública brasileiro já havia enviado 40 agentes da Força Nacional para atuar no controle do fogo nas cidades bolivianas de San Ignácio Velasco, Puerto Quijarro, San Matias e no Parque Nacional Noel Kempff. Esse primeiro contingente contou com policiais militares e civis, especialistas em ciências ambientais, além de membros do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul.

Créditos: Estado do Mato Grosso do Sul

Em comunicado oficial, o Ministério da Justiça destacou a importância da colaboração entre os dois países, afirmando que essa cooperação “reflete um esforço conjunto para enfrentar uma das maiores crises ambientais da região e reforça o compromisso do Brasil com a solidariedade internacional em tempos de emergência”.

A situação na Bolívia se agravou ao longo dos últimos meses, levando o governo boliviano a solicitar formalmente ajuda ao Brasil no início de agosto. O fogo já havia cruzado a fronteira com o Mato Grosso do Sul pelo menos duas vezes, intensificando a urgência de uma resposta conjunta para enfrentar os incêndios florestais que continuam a se alastrar pela região.

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