Gestão do Fundo Amazônia é alvo de críticas em meio à crise das queimadas
A gestão do Fundo Amazônia está sob intensa crítica em meio à crescente crise das queimadas, que atinge principalmente a Amazônia brasileira, com 104.364 focos de incêndio registrados entre janeiro e setembro deste ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Somente após pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) e reclamações dos estados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na última quinta-feira (26) a aprovação de projetos para o combate ao fogo na região, destinando R$ 180 milhões a quatro estados. No entanto, a demora na liberação dos recursos continua sendo apontada como um entrave.
Os novos projetos vão beneficiar Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, com o montante direcionado principalmente para a compra de equipamentos e maquinário. Porém, autoridades locais, como o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, criticam a lentidão do BNDES e do Ministério do Meio Ambiente em liberar os recursos. Essa morosidade é considerada prejudicial, especialmente em um momento que exige respostas rápidas do governo federal.
A gestão do Fundo Amazônia também tem sido alvo de críticas de especialistas. Analistas ouvidos afirmam que a aprovação dos projetos ocorreu tarde, após o agravamento da crise e sob pressão de cobranças públicas, destacando a ineficiência na condução do fundo. O presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades), Georges Humbert, defende uma revisão completa na gestão do Fundo, afirmando que os recursos devem ser melhor utilizados para atender às necessidades urgentes da população e da biodiversidade da região.
Além disso, o ex-diretor do Ibama, Samuel Souza, considera os R$ 180 milhões destinados às queimadas “irrisórios” diante da gravidade da situação, reforçando que o processo de liberação de recursos precisa ser agilizado para contratar pessoal e equipamentos com urgência. A ineficácia no uso do Fundo Amazônia também já foi alvo de investigações, como a CPI das ONGs, que apontou falhas na aplicação dos recursos e falta de transparência.
Criado em 2008, o Fundo Amazônia foi paralisado durante o governo de Jair Bolsonaro e enfrenta críticas pela falta de coerência entre os projetos financiados e as necessidades reais da Amazônia, como a crise das queimadas, desmatamento e garimpo ilegal. Mesmo com a recente aprovação de novos projetos, analistas alertam para a necessidade de reformulações profundas na gestão do fundo para combater eficazmente a crise ambiental.A gestão do Fundo Amazônia está sob intensa crítica em meio à crescente crise das queimadas, que atinge principalmente a Amazônia brasileira, com 104.364 focos de incêndio registrados entre janeiro e setembro deste ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Somente após pressão do Supremo Tribunal Federal (STF) e reclamações dos estados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na última quinta-feira (26) a aprovação de projetos para o combate ao fogo na região, destinando R$ 180 milhões a quatro estados. No entanto, a demora na liberação dos recursos continua sendo apontada como um entrave.
Os novos projetos vão beneficiar Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, com o montante direcionado principalmente para a compra de equipamentos e maquinário. Porém, autoridades locais, como o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, criticam a lentidão do BNDES e do Ministério do Meio Ambiente em liberar os recursos. Essa morosidade é considerada prejudicial, especialmente em um momento que exige respostas rápidas do governo federal.
A gestão do Fundo Amazônia também tem sido alvo de críticas de especialistas. Analistas ouvidos afirmam que a aprovação dos projetos ocorreu tarde, após o agravamento da crise e sob pressão de cobranças públicas, destacando a ineficiência na condução do fundo. O presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades), Georges Humbert, defende uma revisão completa na gestão do Fundo, afirmando que os recursos devem ser melhor utilizados para atender às necessidades urgentes da população e da biodiversidade da região.
Além disso, o ex-diretor do Ibama, Samuel Souza, considera os R$ 180 milhões destinados às queimadas “irrisórios” diante da gravidade da situação, reforçando que o processo de liberação de recursos precisa ser agilizado para contratar pessoal e equipamentos com urgência. A ineficácia no uso do Fundo Amazônia também já foi alvo de investigações, como a CPI das ONGs, que apontou falhas na aplicação dos recursos e falta de transparência.
Criado em 2008, o Fundo Amazônia foi paralisado durante o governo de Jair Bolsonaro e enfrenta críticas pela falta de coerência entre os projetos financiados e as necessidades reais da Amazônia, como a crise das queimadas, desmatamento e garimpo ilegal. Mesmo com a recente aprovação de novos projetos, analistas alertam para a necessidade de reformulações profundas na gestão do fundo para combater eficazmente a crise ambiental.